Amar

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.” (1 Coríntios 13.4-8)

O que é o amor? Paulo abre a sua própria seção para responder essa importante pergunta. Pois se o amor é prioritário, e é, saber o que é o amor e pratica-lo, é primordial. Porém, a maioria de nós não tem se saído bem em praticar o amor. Mas se somos cristãos, não devemos nos conformar com isso. Devemos nos inquietar e buscar mudanças, procurar aprender a amar. É o amor que verdadeiramente dá sentido à vida, não são as conquistas materiais. A maioria de nós foi treinada a concentrar-se nelas. Carreira, competências, formação acadêmica, sucesso profissional são aspectos que tornaram-se os indicadores de uma pessoa que alcança realização. Mas, e quanto ao amor?

Amar é um grande desafio. Ele nos pede comportamentos e atitudes que muitas vezes estão distantes do treinamento que recebemos para nos dar bem na vida. Ele é paciente e bondoso. Ele respeita o outro, cede espaço, apoia e contribui, deseja o bem do outro, o melhor! O amor respeita e celebra o sucesso do outro, em lugar de nutrir inveja. Não fala de si mesmo o tempo todo, não faz propaganda de si mesmo, não se coloca acima dos outros. O amor não pretende alcançar seus objetivos a qualquer custo, pois preocupa-se com o que é justo, o que é correto, verdadeiro e ético. O amor é resiliente de tal forma que supera sofrimentos, dúvidas, o tempo e as intempéries da vida. E depois de tudo, lá está o amor. Ele permanece. As coisas que impressionam, passam. O amor, não.

O amor envolve o que sentimos, mas não amamos na medida em que sentimos amor! Não é essa a  sua lógica. A lógica é: nós sentimos amor na medida em que amamos. Amar é uma escolha. Na vida conjugal também, mas pede alguns outros temperos. Todavia, por fim, será forte e concretizará a edificação da conjugalidade na medida em que também for uma escolha. Na medida em que superar as inconstâncias de nossas emoções. Amar é tratar como quem ama. Algo simples, mas complexo. Pois nos custa o egoísmos e a dureza de coração. Porém, felizes mesmo, somente os que amam. E se queremos aprender a amar, é melhor praticarmos o amor, sem perder oportunidades. Deus faz assim. Ele ama. E se não amarmos, jamais o conheceremos (1 Jo 4.7-8), pois deixaremos de estar onde Ele está e de fazer o que Ele está fazendo!

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