Cinco projetos desenvolvidos por estudantes baianos foram premiados na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Os alunos são vinculados à escolas do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Salvador, Ilhéus e Vitória da Conquista. A feira é promovida anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). A Escola Seis Bahia contou no total com nove finalistas.
“Desde 2020, o número de projetos finalistas e de premiações na Febrace vem aumentando, com a aprovação de projetos desenvolvidos por estudantes de escolas de Salvador e do interior, o que demonstra a robustez do nosso programa de Iniciação Científica. Essas premiações mostram que estamos no caminho certo”, avalia o gerente de Educação Científica e Tecnológica do SESI Bahia, Fernando Moutinho.
Do sudoeste baiano, as irmãs Bianca Novais e Luana Novais ficaram em segundo lugar na área de Ciências Humanas, com o projeto: O kindle direct publishing e a autopublicação como mecanismo para o reconhecimento dos escritos de jovens autoras. Também do interior do estado, os estudantes Yasmim Santos Santana, João Vitor Oliveira Gomes e Giovanna Souza Viana, da Escola Sesi Adonias Filho, em Ilhéus, ficaram em 3° lugar em Ciências Exatas e da Terra. Eles foram autores do projeto: Ferticagem: uma proposta sustentável e econômica. Trata-se de um fertilizante natural produzido a partir da casca do caranguejo-uçá.
Os outros três premiados foram da Escola SESI Djalma Pessoa (Salvador). O estudante Felipe Sacramento ficou em segundo lugar em Ciências Biológicas com o projeto Extratos vegetais da folha do araçazeiro (psidium guineense sw.): um método alternativo no combate a proliferação do mosquito aedes aegypti. Na área de Ciências Humanas, as estudantes Bruna Batista Santos e Beatriz Belo Santos ficaram em 3° lugar com o projeto Acesso e permanência no ensino superior no Brasil: a meritocracia reforçada pela mídia no caso de Matheus Araújo Moreira e de Débora Souza Rocha.
Já Rafael Matos Brito Pires, João Paulo Reis de Santana Silva e Isaque de Pontes Nunes foram destaque com o projeto Produção de filmes semicondutores em ambiente escolar, que ficou em quarto lugar na área de Ciências Exatas