Um algoritmo é uma sequência de instruções ou comandos realizados de maneira sistemática, com o objetivo de resolver um problema ou executar uma tarefa. A palavra “algoritmo” faz referência ao matemático árabe Al Khwarizmi, que viveu no século IX, e descreveu regras para equações matemáticas. O algoritmo prevê um comportamento. Um
exemplo mais familiar de um algoritmo é provavelmente o feed de notícias do Facebook.
Decerto que a grande maioria dos usuários da rede já teve a experiência de se reconectar com conhecidos há muito perdidos através das listas de amigos sugeridas pelo Facebook.
Essa é uma operação algorítmica. O Facebook constantemente lida com a forma como seu feed de notícias funciona: não está apenas monitorando quanto tempo você passa olhando para cada postagem, como, principalmente, está avaliando cuidadosamente todas as suas atividades, concentrando-se em seus usuários e suas preferências, os dados que geram, e não apenas na matemática subjacente.
Algo em sua experiência fica registrado nos algoritmos. Um artifício que tira nossa espontaneidade na escolha, e também altera seu destino quando ajuda a escolher um parceiro. Ele tem uma imersão na rotina de vida. A realidade sempre antecede o algoritmo.
Como se todas as recordações de suas escolhas fizessem parte de seu presente, mas para mim, sempre acho que o melhor espetáculo para o homem ainda é o próprio homem.