O conselheiro aposentado Otto Alencar antes de propor qualquer desafio fanfarrão precisa ter a coragem de mostrar seus dois contracheques de marajá, um da Assembléia Legislativa e outro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que foi conquistado com apenas cinco anos de trabalho, contrapõe Aleluia à proposta do postulante a vice-governador na chapa de Jaques Wagner (PT).
Segundo o candidato ao Senado Federal pela coligação A Bahia Merece Mais (DEM/PSDB), a revelação dos valores dos contracheques das aposentadorias de marajá de Otto Alencar deixaria arrepiada a maioria dos trabalhadores brasileiros que precisa de 35 anos de exercício profissional para se aposentar, recebendo um salário mínimo.
Aleluia diz que, no seu caso, não tem problema de apresentar o contracheque. Embora acumule mais de 41 anos de serviço público, eu não requeri nenhuma aposentadoria e não tenho contracheque de aposentadoria entre os meus rendimentos, afirma o candidato democrata.
Aleluia entende que, em vez de fazer fanfarronices, o aposentado marajá Otto Alencar deveria apresentar os contracheques referentes às aposentadorias da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas, que foi conquistado com cinco anos de trabalho. Aprovamos no Congresso a lei que determina a paternidade àqueles que se negam a fazer o teste de DNA. Neste caso de Otto, o teste do DNA é a apresentação dos contracheques.
Para Aleluia, com a apresentação dos contracheques todas as dúvidas serão dirimidas. O problema para Otto é que, diante da verdade que virá à tona, ele não terá alternativa senão renunciar à candidatura de vice. Isso será um alívio para a Bahia, que ficará livre do perigo de ele ser governador.