Alcobaça: Farinheira comunitária beneficiará famílias no Extremo Sul

Alcobaça: Farinheira comunitária beneficiará famílias no Extremo Sul
Alcobaça: Farinheira comunitária beneficiará famílias no Extremo Sul
A farinheira comunitária de Pouso Alegre, Alcobaça, foi inaugurada na última terça-feira, 28. Adão Miranda, diretor administrativo da Cooperativa do Vale do Itaitinga (Cavi), afirma que a farinheira é uma conquista para a comunidade. “Ver isso tudo acontecendo é um sonho. Foram mais de cinco anos de luta e a comunidade toda vai se beneficiar. São 14 empregos diretos com carteira assinada, o que gera R$ 11 mil reais em folha de pagamento”, destacou.

Com a inauguração, alguns jovens estão tendo sua primeira oportunidade de trabalho. É o caso de Renata do Amparo, 18 anos, que é secretária na farinheira. “É uma oportunidade muito boa para mim, consegui um bom emprego e não precisei sair de casa”. Adão também destaca esse aspecto: “Com essa estrutura, as pessoas não precisam mais migrar para outros centros maiores, onde o custo de vida seria mais alto. Aqui podem trabalhar e ficar perto de suas famílias”.

 

Até então, essas comunidades envolvidas com a operação da farinheira comercializavam somente a mandioca in natura. Agora vão poder transformar a mandioca em farinha e também extrair a fécula. Ildeu Linhares, gestor financeiro da farinheira, diz que a “produção de farinha modifica toda a economia local, padroniza a fabricação e agrega valor ao produto. Antes a mandioca era vendida a R$ 0,27 centavos o quilo, e com a produção da farinha, o quilo passa a custar R$ 3,00”.

 

O prédio que vai abrigar a farinheira comunitária foi construído pela Fibria e possui cerca de 200 m2. Os equipamentos incluem três fornos, duas prensas, dois peneiradores, uma máquina de costura para os sacos que embalam o produto, descascador de mandioca e equipamentos administrativos, incluindo um computador. Giordano Automare, coordenador de sustentabilidade da Fibria, destaca esse incentivo da empresa. “Foi realizada uma estratégia de comercialização da farinha para gerar competitividade no mercado, o objetivo é utilizarmos sacos menores, pesando 1 kg ou 2 kg, e criar uma marca para os produtos feitos aqui”.

 

Aires Galhardo, diretor florestal da Fibria, agradeceu a comunidade pela confiança na empresa. “Foi um trabalho que estava sendo idealizado e conversado há algum tempo. Agradeço o voto de confiança da comunidade. Esta inauguração é apenas o primeiro passo, há outras áreas na Cavi para se investir”, disse ele.

 

A ação da Fibria com a Cavi faz parte do Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), abrangendo as comunidades de Itaitinga, Pouso Alegre, Novo Destino e Constelação. Instituído pela Fibria, o programa visa promover o fortalecimento das associações de pequenos produtores rurais, e envolve a parceria da Cooperativa do Vale do Itaitinga (Cavi).

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