O deputado federal Tiririca, eleito em duas oportunidades, renunciou, em seu primeiro e último discurso na Tribuna da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (6). Enquanto muitos, tomados pela emoção, o aplaudiram e taxaram-no de herói-palhaço, ou, palhaço-herói, outros, com equilíbrio emocional e um pensamento crítico aguçado, apresentaram outras leituras do histórico discurso.
Veja, abaixo, um texto que escolhemos compartilhar com vocês a fim de que também tenham acesso a outras interpretações da fala de Tiririca e, com isso, descortinem conceitos, destrua e reconstrua significados para cada palavra dita no dia 6… Enxergue as entrelinhas!
“Tiririca Renunciou? Demorou muito!!!
Não precisamos de ‘Tiriricas’ da vida em nosso Congresso. Não precisamos de palhaços brincando de parlamentar em nosso país. Assim como também não queremos corruptos, bandidos e aproveitadores. Não! Não precisamos deste povo.
Espanta-me ver algumas pessoas aplaudindo o discurso de Tiririca que durante 7 anos:
- a) Foi eleito pelo partido PR de SP para puxar votos e eleger outros três deputados sem qualquer representatividade;
- b) Mamou nas tetas do governo;
- c) Não representou o povo brasileiro;
- d) Não defendeu nenhuma categoria que necessitasse de representação (apenas apresentou alguns projetos quantos aos interesses de circo, cuja categoria não foi responsável por sua eleição);
- e) Ficou em silêncio em todos os grandes movimentos políticos e econômicos que tragicamente ocorreram neste período.
Tiririca foi um grande insignificante no parlamento nacional.
Há pouco tempo ainda este ano assisti a uma breve reportagem com ele apenas tirando sarro que nada fazia no Congresso; rindo da cara do povo. Lembrem-se que ele teve a oportunidade de ficar quietinho, e não se reeleger nas eleições de 2014, mesmo sabendo de sua inoperância na função que exercia; mas não, a teta do governo é muito boa: foi para a reeleição e, como era de se esperar, o povo – palhaço – votou nele novamente.
Agora, em um discurso emotivo onde demonstrou que ficou 7 anos sem fazer nada, sem representar, mamando, vem falar em moralismo, vem tentar dar lição (?). Isso embrulha meu estômago!!!
Aqueles que o aplaudem, estão aplaudindo o eleitor burro no Brasil, se é que podemos menosprezar tanto nosso animal de carga.
Ser honesto, ser moral e ético, é obrigação. Ao se eleger e ficar 7 anos no parlamento, Tiririca não foi honesto, nem ético com o povo brasileiro.
O fato de ter sido assíduo com sua presença (física) nas reuniões, comissões, votações e demais pautas do Congresso, não é motivo de orgulho ou referência. É como se elogiássemos um trabalhador que cumpre seu horário de trabalho. Alguém elogia um trabalhador por isso? Óbvio que não; esta é a obrigação básica. A diferença está na qualidade do que ele faz e, com o próprio palhaço declina, foram 7 anos em vão.
Cada dia fico mais assustado com o que veja no Congresso e no comportamento do cidadão, que agora está aplaudindo Tiririca! Poupem-me!
Precisamos de um banho de consciência e cidadania!”
(Atribuem a autoria a um advogado de Maringá)
Veja o vídeo do discurso de Tiririca: