Adoração

“Meu coração está firme, ó Deus! Cantarei e louvarei, ó Glória minha! Acordem, harpa e lira! Despertarei a alvorada.” (Salmos 108.1-2)

“Meu coração está firme!” Quantos de nós podemos dizer isso? E o que isso significaria, dito por nós? Do salmista talvez se possa dizer que sua firmeza é fruto do cuidado e proximidade com Deus. Pode-se dizer que talvez refira-se à sua firme decisão de cantar e louvar a Deus. Deus é sua glória, a razão de seu orgulho, a razão de sua confiança. Nossas palavras, nossas atitudes e nossas ações são fontes de revelação de nossa vida. Em primeiro lugar revelam nosso momento. O salmista revela estar em um momento muito bom. E o que ele faz? Exalta a Deus. Alguém pode dizer: assim é fácil! Mas não é. Muitos se esquecem de Deus e são pouco zelosos da fé quando estão bem. Há quem dependa de crises para uma forte devoção. Mas quase sempre uma devoção que suplica e luta, mas pouco agradece e adora. Como tem sido com você? Não viva uma fé viciada em dores e perdas. E seja capaz de adorar, apesar das dores, como está escrito em Habacuque 3.17-18.

O salmista está feliz. Ele antecipa-se ao nascer do sol. Se o nascer do sol exalta a Deus, o Criador, inaugurando assim o dia, o salmista escolhe antecipar-se. A alvorada não o despertará com sua adoração. Ele é quem a despertará, adorando a Deus. O sol nascerá sob os sons de sua adoração. Não somente a alvorada, mas também a harpa e a lira. A adoração a Deus é a expressão de nossa confiança em Seu amor e reconhecimento por Seu cuidado e providencia. Adorar é algo que precisamos aprender a fazer e fazer com a determinação e dedicação do salmista. Adorar a Deus é aproximar-se de alguém a quem jamais poderá enganar com nossas palavras. Deus não se engana e nem se impressiona. Ele sabe o que há no coração. Adorar a Deus sempre nos cobrará sinceridade. Por isso é fonte de cura!

Para adorarmos a Deus precisaremos ter um coração contrito. Um coração que sabe a própria fragilidade e susceptibilidade para o mal. Que não se engana com uma força e firmeza apenas aparentes. Mas que, como disse Paulo, sabe que quem está em pé, ou pensa estar em pé, deve ter muito cuidado para não cair (1 Co 10.12). Adoração é reconhecimento, é homenagem. Quando adoramos a Deus não acrescentamos nada a Ele. Jamais diremos a Deus algo que Ele não saiba. Jamais fortaleceremos Sua autoestima com nossas palavras. Adorar a Deus acrescenta a nós. Fortalece nossa consciência. Devemos aprender a adorar: tornar nosso coração submisso e demonstrar isso em obediência, todas às vezes em que a nossa vontade não for à vontade de Deus! E então poderemos tornar nossas palavras, pobres palavras, declarações e louvor ao Deus Eterno que as receberá para si.

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