ADAB promove barreiras de agrodefesa e fiscalizações de cargas na BR-101

ADAB promove barreiras de agrodefesa e fiscalizações de cargas na BR-101
Foto: Divulgação

Na terça-feira, 29 de setembro, em seis pontos da BR-101, equipes da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) realizaram fiscalizações em cargas pecuárias e no transporte de produtos lácteos e de vegetais, a exemplo de mudas e sementes, bloqueando a entrada de carga clandestina com risco de disseminação de doenças e pragas.

“A ação é sistematizada para interceptar cargas sem origem ou documento sanitário exigido para o tráfego de animais e vegetais. A intenção é proteger o agronegócio baiano”, destaca o diretor-geral da autarquia, Maurício Bacelar.

A fiscalização atuou desde a divisa de Sergipe à divisa com o estado do Espírito Santo, com barreiras da agrodefesa nos postos da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Teixeira de Freitas, Eunápolis, Rio Real, Gandu, Alagoinhas e Itabuna. As cargas avaliadas são das áreas animal, vegetal e inspeção.

No total, foram abordados 363 veículos, 28 notificações e multas registradas e dois caminhões com seis mil aves, que transitavam sem documentação sanitária, apreendidos. As galinhas de descarte foram interceptadas em Rio Real e Eunápolis.

“Estamos planejando ações para acontecer em todas as rodovias estaduais e federais que cortam a Bahia. O objetivo maior não é multar e punir, mas sim, proteger o consumidor de produtos sem inspeção, acondicionados em locais inadequados e transportados sem refrigeração, o que pode provocar inúmeras doenças”, reforça Maurício Bacelar.

O diretor da agência lembra que o que está em risco é a saúde pública. “De todas as formas a população pode ser atingida, ou adquirindo produtos transportados sem qualquer cuidado, higiene e conservação até consumindo frutos e vegetais que podem vir de terrenos tratados com agrotóxicos sem a utilização na dosagem correta. Isso é muito arriscado, por isso, toda carga com mudas, frutas ou sementes que cheguem à Bahia sem fiscalização são suspeitas de trazerem pragas que não existem no território baiano, ou seja, passíveis de comprometer todo o investimento dos produtores, levando à perda total de lavouras”.

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