A cerimônia de abertura deve ter início a partir de 12h, do dia 20 de novembro (domingo) e será composta por apresentações que fazem referência à parte da cultura árabe.
Ser árabe é ser beduino, que é muito mais que viver em tendas e perambular pelo deserto. O beduino tem que lidar com a área mais hostil do planeta e aprender a sobreviver a suas secas, a seus ventos e a seus perigos incontáveis.
Os desertos são inóspitos. O beduino é corajoso por natureza. Precisa ser, senão, perece. É preciso ser sábio também, pois, ao contrário dos ocidentais, eles veneram e entendem a natureza; não encontram nela um inimigo que tem que vencer e subjugar. E apesar da hostilidade de que é vítima, defende sua terra, porque é a única coisa que Deus lhe deu, além dos cavalos.
Meca é a cidade sagrada, onde é proibida a entrada de quem não é muçulmano, e o” harém” vinha do vocábulo harân, que significa “proibir”, neste local, afastado do resto da casa, geralmente escondido atrás de um jardim, as mulheres não usavam a “abaaya, ” (manto) e, devido a isso, o lugar só podia ser visitado por outras mulheres ou por “mahrans”, ou seja, parentes homens com os quais uma muçulmana não pode se casar: pais, irmãos, tios, avós.
Diante do que escrevi acima, é extremamente importante entender a cultura árabe.