“Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios. Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem.” (Romanos 12.10-14)
Qual a vontade de Deus para minha vida? Essa pergunta nos interessa muito pois temos a ideia e que, fazendo a vontade de Deus tudo dará certo. A vida não terá riscos. Mas que tipo de vida é vida de acordo com a vontade de Deus? Essa pergunta deveria nos interessar igualmente. Ela coloca-nos diante da possibilidade de sermos felizes, mesmo sendo a vida insegura. Mesmo que as coisas não aconteçam como gostaríamos. Paulo dá seu parecer de como devemos viver para agradar a Deus, para experimentar e poder testemunhar (comprovar) o quanto Sua vontade é boa, agradável e perfeita (v.2). Devemos nos amar, com um amor fraterno, que nos faz irmãos e irmãs, que nos une. Ele diz que devemos nos dedicar! A ideia é voltar continuamente à mesma atitude.
Podemos considerar o que ele diz em seguida como um detalhamento da orientação para que haja uma dedicação ao amor fraternal. Ou seja: dedicando-nos com amor fraternal uns aos outros, devemos adotar as atitudes que confirmam isso. Ele começa com a atitude de associar generosidade e humildade. Em lugar de cada um buscar honra para si, reconhecimento, gratidão pelo que faz, deveria honrar, reconhecer e ser grato pelo que o outro faz. E, desincumbidos da satisfação do ego, sermos zelosos (atenção cuidadosa), cheios de fervor (entusiasmo) no espírito servindo, não a homens, não para recebermos honra, mas servindo a Deus a quem pertence toda glória. Essas atitudes nos tornam uma benção em qualquer equipe, em qualquer ministério. Tornam-nos melhores líderes e melhores liderados.
No enfrentamento da vida, Paulo orienta que aprendamos a estar felizes pela esperança eterna que temos. Ela não falhará! Diante das tribulações recomenda paciência, afinal tudo passa e Deus está por perto. Mas é fundamental perseverarmos na oração, para podermos nos alegrar na esperança e sermos pacientes na tribulação, pois vivemos num mundo que segue outra cartilha! E diante da segurança que temos em Deus e em seu amor, devemos ser generosos com os necessitados e torna-los participantes do que temos. Isso faz parte do amor que devemos ter por todos. A hospitalidade, cada vez menos praticada, deve ser uma prática entre nós. E mesmo aqueles que procuram nos prejudicar, que nos perseguem, devem receber em troca, não o mal que nos causaram, mas o bem que recebemos de Deus. Isso é grandeza de alma. Isso nos coloca em verdadeira imitação a Cristo. Se a vontade de Deus nos interessa, creio que Paulo nos dá boas orientações. Que nos esforcemos para viver, experimentar e testemunhar sobre a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!