A vontade de Deus

“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.” (João 6.38)

Veja esta declaração de Jesus. Ela nos transmite um dos valores verdadeiros do natal. Jesus está afirmando que veio ao mundo, nasceu entre nós, não para fazer o que Ele mesmo queria, a própria vontade, mas para fazer a vontade do Deus que o enviou. Ao celebrar Seu nascimento, não devemos ignorar isso! Pois estaríamos nos afastaremos do significado do natal de Jesus. O natal de Cristo tem a ver com a realização da vontade de Deus. Mas o que queremos mesmo é a realização da nossa vontade. O menino de Belém que faz a vontade de Deus não é tão legal quanto o velhinho de vermelho que nos traz o que pedimos!

O nosso natal, que pintamos de vermelho e centramos em Papai Noel, nos educa a olhar mais para baixo, para nós mesmos, que para cima, para Deus. Ele nos orienta à nossa vontade, desejos e sonhos. Nele escrevemos cartas para dizer a Papai Noel o que queremos. É claro, são crianças que fazem isso! Não acreditamos em Papai Noel! Mas acreditamos que o segredo da vida está em nossa própria vontade! O que acha de convencer uma criança a escrever a Papai Noel algo como “traga-me o que o senhor quiser!” Talvez tenhamos mais dificuldade ainda de dizer, de todo coração a Deus: “seja feita a tua vontade!”. Mas foi assim que Jesus viveu. Até o último momento!

A realização da vontade de Deus na vida de Cristo nos trouxe amor, graça, perdão e tudo mais que precisamos para viver e ser feliz. Porque fazer a vontade de Deus é o segredo da vida e da felicidade. Precisamos ler as Escrituras e conhecer mais de Deus e Sua vontade. Tudo começa com nossa fé colocada completamente em Jesus Cristo (Jo 6.28-29), e segue com o desafio de dizermos mais e mais, do fundo da alma, “Senhor, seja feita a tua vontade”. Não foi fácil para Jesus. Não será para nós. Mas é o único caminho que nos levará, de fato, aonde queremos chegar.

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