A vida que não pedimos a Deus

“Nele [em Cristo] temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus, a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento.” (Efésios 1.7-8)

Na relação de nossa mente com o tempo podemos viver em três momentos distintos: no passado, no presente ou no futuro. Os três são importantes e devem nos influenciar. Estar apegado ou preso intensamente a um deles é temerário. Viver só do presente leva à irresponsabilidade; só do passado pode alimentar a culpa ou a melancolia; e viver só voltado para o futuro pode nos fazer sonhadores que nada realizam ou ansiosos. Equilibrar e lidar adequadamente com essas três dimensões da vida é fundamental para nossa felicidade. Viver deslocados é uma grande perda.

Paulo diz que em Cristo temos a redenção, ou seja, somos resgatados, somos libertos. Os pecados que poderiam nos prender pela culpa ao passado, são perdoados. Podemos seguir em frente, livres, ocupando-nos do presente em comunhão com Deus. Por sua graça, Deus recicla nossa história e dá utilidade às experiências das quais apenas nos lamentaríamos. Alcançando e cuidando assim de nossa história passada, seja de muitos anos ou de ontem, Cristo vai nos libertando para o presente. Um novo dia de fato acontece para nós, todo dia.

Suas riquezas derramadas sobre nós incluem sabedoria para viver, aproveitando corretamente as oportunidades e dando atenção ao que, de fato, deve receber nossa atenção. Temos a possibilidade de corrigir prioridades. Vivendo corretamente o presente, somos fortalecidos e inspirados para o futuro. Suas riquezas incluem visão, sonhos e planos inspirados pelo Espírito Santo. E então a vida se enche de sentido e existimos com propósito. Jesus já havia avisado: “vim trazer vida plena para vocês” (Jo 10.10). Por que nos contentar com menos?

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