O astronauta Edgar Mitchell, da Apollo 14, em 1974, disse:”Você adquire uma consciência global instantânea, um foco concentrado nas pessoas, uma insatisfação intensa com o estado do mundo e uma compulsão para fazer alguma coisa a respeito. Lá de longe, sobre a superfície da Lua, a política internacional parece tão mesquinha. Você quer agarrar um político pelo cangote e arrastá-lo por quase 400 mil quilômetros para lhe dizer ‘olhe para isto!'”.
Todo ser humano que vive está pandemia, não precisa estar na lua para ter a mesma consciência global e foco na vida do outro,quando sabe que estando contaminado pode passar para o próximo,além da insatisfação com este estado do mundo vem a solidariedade entre nações e individuos.
Não se pode nunca subestimar o modo como a casualidade governa grande parte da existência humana,todos nós na rotina, até o fim de 2019, mas nunca devemos subestimar a maneira pela qual todos nós somos reféns dos ritmos aleatórios da vida. O assassino em Saravejo do Arqueduque Francisco Fernando, que provocou a primeira Guerra Mundial, a ascensão de Hitler ao poder, a gripe espanhola, a descoberta das Américas por Cristóvão Colombo entre tantos fatos históricos. O mundo foi pego de surpresa com está pandemia, em tudo.
O vírus é novo,e tem uma taxa alta de contaminação,não existem equipamentos de Proteção suficientes para o setor de saúde.
No século vinte um a quarentena é um remédio de cem anos passados.
A narcose indroduzida em nós pode nos fornecer um recuo de emergência passadas e pensar de forma global. Desprovidos da paz, sentimos o cheiro do medo. Os políticos, principalmente os chineses deveriam estar há 400 mil quilômetros e ouvir:”Olhe para isto.” Profunda a frase vista de tão longe.
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.