A cobiça da carne

“Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provêm do Pai, mas do mundo.” (1João 2.16)

Quando vivemos amando o mundo, apegados a um estilo de vida que desconsidera a soberania e os propósitos de Deus, há três poderes que agem sobre nós e acabarão por determinar nossas atitudes e decisões. São dois tipos de cobiça e uma necessidade de ostentação. Hoje refletiremos sobre o primeiro tipo de cobiça – a da carne. A cobiça é um desejo de um tipo intenso, forte e enraizado, que tem o poder de nos definir, nos caracterizar. A cobiça da carne se constitui dos desejos que vem de dentro de nós, de nossa natureza humana, que alguns acreditam que, por serem assim, vindos do interior, são sempre legítimos e sempre saudáveis. Mas não são.

Por diversas razões os desejos que naturalmente aparecem em nós podem ser de natureza nada saudável. Podem tornar-se cobiças que nos controlam, quando deveríamos estar no controle delas. Os desejos sexuais são um exemplo. Eles podem funcionar como uma cobiça que nos levará ao vício da pornografia, a prática da infidelidade relacional e à incapacidade de nos relacionar de maneira respeitosa com pessoas que despertam em nós algum desejo. Não se trata do que elas fazem, embora possam até fazer algo, mas de como funcionamos e somos capazes de reagir. Passamos a olhar, a imaginar e podemos chegar a ter atitudes impróprias. Nossas relações poderão seguir rumos totalmente inadequados.

O mesmo pode acontecer em relação ao dinheiro, cujo poder de corromper não deve ser minimizado jamais. Se o dinheiro nos dominar seremos levados a sempre tratar os outros motivados por interesses e não por consideração e amizade verdadeiras. Desejar é algo saudável, mas pode tornar-se adoecido. O desejo adoecido transforma-se em cobiça e pode crescer ao ponto de tornar-se compulsão. E aí já teremos perdido o controle e causado danos a nós mesmos e aos outros. Se isso aconteceu, precisamos de ajuda. Precisamos buscar pessoas que possam nos auxiliar e precisamos nos voltar de todo coração para Deus. E o quanto antes! Há muitas coisas neste mundo que não vem do Pai. E há tantas que vem dele! Escolha estas. É nelas que estão a sua vida, paz e felicidade.

ucs

 

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