A bênção da sensatez

“Assim como a mosca morta produz mau cheiro e estraga o perfume, também um pouco de insensatez pesa mais que a sabedoria e a honra.” (Eclesiastes 10.1)

O último verso do capítulo nove afirma que “um pecador destrói muita coisa boa” e o primeiro do capítulo dez reafirma o poder destruidor do mal neste nosso mundo. Somos sete bilhões e somos todos pecadores. Num dia típico, cada um de nós erra mais de uma vez, deixa de fazer algo que seria bom que fosse feito, não compreende corretamente alguém ou algum fato, reage mal pelo menos uma vez, desperdiça algum tempo e se esquece de algo importante. Produzimos muitos motivos para que a vida por aqui seja difícil. Diante disso, entendo melhor o profeta Jeremias.

Ele escreveu em suas lamentações: “Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança: graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!” (Lamentações 3.21-23) E então decide voltar-se completamente para Deus: “Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança.” (v.24) Esse é o sentido da vida cristã – voltar-se para Deus diária e persistentemente, fazendo do Senhor a fonte de nossa vida e segurança.

Quando nos voltamos assim para Deus podemos superar as adversidades dessa vida, apesar de possíveis danos e perdas. Por outro lado, a presença dele em nossa vida nos inspira e desafia a buscar mudanças e superar fraquezas. Com Ele nos tornamos a melhor pessoa que nos é possível e cooperamos para que a vida ao nosso redor oportunize mais gratidão que lamento. Com Ele, vencemos mais facilmente a ilusão de confundir a vida com bens e a felicidade com desejos realizados. Enfim, recebemos a bênção da sensatez, num mundo insensato que despreza a sabedoria e a honra! Viva seu dia hoje com Deus.

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