A ALEGRIA DE DEUS

“‘Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.” (Lucas 15.24)

Deus é, por definição, um ser completo, a quem nada falta ou e para quem nada tem, em si mesmo, a possibilidade de lhe fazer falta. Mas há algo que Deus nos leva, a saber, por meio das Escrituras e, particularmente, por meio do Evangelho de Cristo, que contradiz essa afirmação: Deus se alegra conosco. Jesus contou três parábolas em sequência para ensinar isso: a parábola da ovelha perdida, da moeda perdida e a do filho perdido ou filho pródigo. Estão todas em Lucas 15. Em todas o perdido é recuperado e o resultado é festa, alegria. A mais tocante delas é a do filho. Ele abandona seu pai e seu irmão. Toma posse de uma herança a que não tinha direito, mas que lhe é dada pelo pai, e vai viver segundo sua própria vontade. Ele fez o que queria, mas no final obteve o que não queria. E aí lembrou-se da casa de seu pai.

Voltar não seria fácil. Ele então decidiu não voltar como filho, mas como um trabalhador a procura de um empregador justo e bondoso. Não estava fácil conseguir viver dignamente trabalhando para outros e ele sabia que seu pai era o tipo de patrão que ele estava procurando! Mas, ao retornar e tentar colocar em prática seu plano foi surpreendido: não encontrou um pai irado ou ressentido, mas um pai cheio de amor e saudade. Seu pai o recebeu, não como um empregado, mas como o filho que havia morrido e voltou a viver, estava perdido e foi achado! Deus é esse pai amoroso e nós somos como este filho. Como compreender esse jeito de ser divino? As Escrituras e o Evangelho de Jesus em particular nos revelam que Ele nos ama. Por isso alegra-se em nós. Jamais estragaremos a existência de Deus, mas em Seu amor Ele torna a nossa existência importante para Si e isso dá significado à nossa vida.

Podemos encontrar realização e alegria em muitas coisas, mas sem Deus o que obteremos será fugaz, incompleto. Nada nos dará significado se não vivermos em comunhão com Deus. E, com Ele, nada poderá roubar-nos o sentido da vida. Se Deus nos desprezasse e se esquecesse de nós, nada faria sentido! Sua presença e misericórdia são ofertadas diariamente a todos nós. Ele, não por necessidade, mas por amor, é aquele pai à beira do caminho. Deus continua sendo quem é, cada dia, ainda que não voltemos para Ele. Mas nós nos desfiguramos progressivamente cada dia que vivemos sem Ele. Temos um convite de Deus para voltar para casa. Nem sabemos ao certo quando saímos, mas saímos. E devemos voltar. Ele, como o pai da parábola, alegra-se com nosso retorno e Sua alegria transforma a nossa vida. É nessa alegria que sabemos o que significa ser amado. E isso muda tudo!

 

 

 

ucs

 

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