O celular é um aparelho que se popularizou mundialmente e, por isso, já reserva uma série de curiosidades talvez inimagináveis. Além de auxiliarem na comunicação em todo o mundo, eles também garantem acesso à informação, dentre outros usos.
Como em tudo na vida há o ônus e o bônus, com o celular a máxima também entra em ação. Nem tudo relacionado a estes dispositivos têm efeito positivo em nossas vidas, e muitas informações desconhecidas ou curiosas podem chocar o usuário.
O valor do primeiro telefone celular lançado no mundo, a quantidade de bactérias que um dispositivo pode acumular e o vício em celular são alguns dos fatos chocantes e surpreendentes que envolvem o o dispositivo.
Abaixo, o TechTudo listou coisas sobre celulares em que você pode não acreditar.
1. O primeiro celular custou cerca de US$ 4.000 (R$ 19.700)
O primeiro celular do mundo foi vendido pela primeira vez em 1983, nos Estados Unidos. O aparelho custava US$ 4.000, cerca de R$ 19.700, segundo a cotação atual da moeda americana. Hoje, o valor pode ser visto como exorbitante, já que a oferta de celulares cresceu demasiadamente e os valores podem ser bem mais acessíveis.
No Brasil, o usuário que busca por um celular básico, por exemplo, pode encontrá-lo no varejo por cerca de R$ 700, quase 20 vezes a menos que o primeiro celular comercializado no mundo.
O DynaTAC 8000X tinha 25 cm de comprimento e pesava 1 kg. A bateria dele durava cerca de 40 minutos em uso e levava dez horas para ser carregada.
Para os usuários atuais, estas informações podem ser até inimagináveis, já que os celulares de hoje tem peso que varia entre 150 g a 250 g e bateria com autonomia que deixa o consumidor até dois dias longe das tomadas.
2. Nokia 1100: o celular mais vendido da história
iPhone? Samsung? Xiaomi? Afinal, qual é o celular mais vendido da história? Quem pensou em algum dos modelos mais famosos dos dias de hoje errou. O modelo mais vendido da história é o Nokia 1100. Lançado em 2003, a Nokia conseguiu realizar a venda de cerca de 250 milhões de unidades do aparelho.
Além do icônico jogo da cobrinha, o celular era comercializado, na época, por US$ 100, cerca de R$ 492 segundo a atual cotação. A boa resistência a impactos e quedas, devido ao design robusto, foi também um fator importante para a popularização do Nokia 1100.
3. Existem mais celulares do que pessoas no mundo
Em 2022, o mundo alcançou a incrível marca de 8 bilhões de habitantes. Já o número de celulares ativos globalmente ultrapassou o valor de 8,4 bilhões — e contando. Isto se deve a diferentes fatores, como, por exemplo, diversos aparelhos pertencentes a uma mesma pessoa. O fato é que o número de celulares em uso supera o número de habitantes.
Segundo levantamento divulgado pela FGV em maio de 2022, no Brasil havia mais de um celular por indivíduo, em média. A pesquisa ainda relatou que, se somado o número de outros aparelhos eletrônicos como notebooks e tablets, o número poderia ser ainda maior.
4. O celular mais caro do mundo custou cerca de US$ 95,5 milhões (R$ 470,3 milhões)
A chamada não está errada. O celular mais caro do mundo realmente chegou a custar US$ 95,5 milhões, cerca de R$ 470,6 milhões. O Falcon SuperNova Pink Diamond iPhone 6 foi um modelo personalizado do iPhone 6, produzido pela empresa britânica Falcon Luxury Group. Além do revestimento em ouro, o design da traseira do aparelho era selado com um diamante rosa, explicando o motivo para o valor astronômico.
A mesma empresa ainda chegou a lançar uma versão “mais acessível” do iPhone 6, desta vez com revestimento em platina e um diamante azul, no lugar do rosa. A versão custava US$ 45,5 milhões, cerca de R$ 224 milhões, segundo a cotação atual do dólar americano.
5. Vício em celular é chamado de nomofobia
Pode parecer besteira ou até exagero, mas o medo excessivo de ficar sem o celular existe e tem nome: cerca de 200 milhões de pessoas sofrem de nomofobia. O medo pode se manifestar de distintas maneiras, como ansiedade, estresse, desconforto emocional e até mesmo em sintomas físicos.
Apesar de a raiz do problema vir do uso excessivo do celular, o problema não é relacionado diretamente a isso e sim à forma como o usuário utiliza o aparelho.
Outro termo que ficou bastante famoso é o “ringxiety”, que em tradução livre significa “ansiedade pelo toque”. A sensação se dá quando o usuário sente uma vibração ou acredita que ouviu um barulho de notificação, mas na verdade nada disso aconteceu.
Tanto a nomofobia quanto o ringxiety só reforçam a dependência que o ser humano criou do celular e os impactos negativos que ela pode ter em suas vidas.
6. Verificamos o celular, em média, 221 vezes por dia
Segundo pesquisa realizada pela consultoria inglesa Tecmark em 2019, as pessoas podem verificar seus celulares em média 221 vezes por dia. Os motivos são variados, como as redes sociais contendo diversas mensagens e notificações, imagens chamativas, jogos divertidos etc.
A combinação perfeita contribui para o uso exacerbado de celulares. Além dos aparelhos, os usuários de tecnologia podem ainda interagir com relógios inteligentes, notebooks, tablets, entre diversas outras opções.
7. Os celulares contêm mais bactérias que a descarga do vaso sanitário
Que o celular se tornou um item indispensável na vida de muitas pessoas, todos já sabem. Mas uma informação que pode chocar é que estes aparelhos tão presentes em nossas vidas são sujos. Segundo um estudo realizado pela Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, os celulares carregam dez vezes mais bactérias do que um vaso sanitário.
Este número pode crescer à medida que usamos o aparelho com mais frequência, já que um dos grandes motivos para o celular ter tantas bactérias é a quantidade de toques com as mãos. Além de as mãos terem contato direto com o celular, ele pode ainda ficar próximo da boca, orelha e nariz, aumentando mais ainda o risco de contaminação.
8. O celular mais resistente do mundo
As linhas celulares “indestrutíveis” estão cada vez mais famosas e avançadas tecnologicamente falando. Os dispositivos ultrarresistentes nada mais são do que aparelhos construídos para suportar condições adversas e famosos por terem incríveis níveis de resistência à água, poeira ou até mesmo quedas de alto impacto.
Em 2011, a equipe do Guinness World Records presenciou a queda do Sonim XP3300 Force de uma altura de 25 m — mais alto que um prédio de oito andares — em um chão de concreto. Após a queda, foi constatado que o aparelho lançado pela Sonim Technologies não sofreu danos operacionais, garantindo um lugar no livro dos recordes.
9. Há um celular vagando pelo espaço
Sim, há um celular vagando pelo espaço. Trata-se de um Google Nexus, linha de smartphones e tablets desenvolvida pelo Google em parceria com várias fabricantes de dispositivos eletrônicos. O aparelho foi lançado ao espaço em 2013 por pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido.
O objetivo da façanha era testar a resistência dos componentes do celular em condições de vácuo e também analisar sua capacidade de controlar um satélite no espaço. Apesar do incrível experimento, a linha Nexus foi descontinuada em 2016, dando espaço para a nova linha Google Pixel.
Fonte: TechTudo