A humanidade alcançou níveis de desenvolvimento cientifico, político, cultural e econômico devido papel que as mulheres desempenharam ao longo do tempo. Mas essa luta incessante não se reflete na igualdade de direitos, no fim da violência feminina e diversos tipos de misóginas contra as mulheres.
No mercado de trabalho as mulheres ganham menos que os homens, ocupam menos espaços de poder, lidam com jornadas triplas, muitas, são mães solos. Existe uma estrutura pensada para a mulher ser a mera flor, quando elas são a própria primavera.
O Dia Internacional da Mulher, mais do que merecidos elogios, promoções de chocolates e buques, é uma data de luta que reivindica conquistas, igualdade, respeito, sobretudo no Brasil, onde o machismo é acentuado e insiste em alimentar a árvore geológica do retrocesso.
Ser de esquerda implica diretamente lutar contra o machismo tóxico que impede a igualdade de gênero. O país que sonhamos visa eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas. Neste dia marcante, vale lembrar Clarice Lispector: “Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome”.