2050

Vivemos num mundo infernal de automóveis pequenos e motocicletas, engarrafando tudo.

Hoje dois princípios fundamentais norteiam a vida. O primeiro é que, na sociedade do conhecimento em que passamos a viver, desde os anos setentas, o mundo deixou de ser dividido entre pobres e ricos para ser distinguido entre pessoas que sabem e as que não sabem.

Em outras palavras: pessoas educadas e pessoas sem educação, no sentido duplo de incorporação de conhecimento e valores. Não sei exatamente como será a vida em 2050, mas espero que seja um mundo melhor, mais justo e mais sustentável do que este em que vivemos hoje, na era do conhecimento.

Talvez a Inteligência Artificial torne desnecessário a divisão entre saber e não saber, todos terão acesso ao conhecimento. Através do “Brain”, o maior projeto de pesquisa do cérebro humano nos EUA, nos levará em duas décadas, a decifrar o código cerebral, algo semelhante ao genoma humano e que revelará, pela primeira vez, como 85 bilhões os neurônios disparam e se conectam entre si para gerar ideias, memórias, emoções, imaginação e comportamento, a essência do que somos.