2.627 presos em megaoperação contra suspeitos de homicídios e feminicídios

2.627 presos em megaoperação contra suspeitos de homicídios e feminicídios
2.627 presos em megaoperação contra suspeitos de homicídios e feminicídios. Foto: Veja

O Ministério da Segurança Pública e o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia divulgaram no último sábado (25) um novo balanço sobre a Operação Cronos, realizada no dia anterior para cumprir mandados de prisão de suspeitos de homicídios e feminicídios (consumados ou tentados).

Segundo o balanço, 2.627 suspeitos foram detidos e 341 adolescentes, apreendidos. Os suspeitos foram presos pelos seguintes crimes:

  • 42 por prática de feminicídio
  • 404 por homicídio
  • 289 por crimes relacionados à Lei Maria da Penha
  • 640 por posse ou porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas entre outros
  • 252 presos em decorrência de mandados de prisão expedidos por outros crimes.

Além disso, 146 armas e 383 quilos de drogas foram apreendidos. Ao todo, participaram 7.800 policiais civis nos 26 estados da federação e no Distrito Federal.

Coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícias Civis, a ação foi definida após reunião no mês passado com Jungmann.

Segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste mês, 2017 foi o ano com mais mortes violentas intencionais registradas no Brasil na série histórica feita pelo órgão, desde 2013. Foram 30,8 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado. Em números absolutos, 63.880 pessoas foram assassinadas em todo o país, o que representou aumento de 3% em relação a 2016.

Só no estado de São Paulo, ainda ontem pela manhã, haviam sido presas ao menos 37 pessoas, segundo o Departamento de Capturas, que integra o DHPP (Delegacia de Homicídio e de Proteção à Pessoa). O delegado Osvaldo Nico Gonçalves informou que há, inclusive, homens “com longa ficha corrida por esses tipos de crimes”.

A operação foi batizada de Cronos. Segundo o ministério, o nome faz referência “à supressão do tempo de vida da vítima, reduzido pelo autor do crime”.

Informações: UOL

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