Com a lei Eusébio de Queirós, de 1850, o tráfico atlântico de escravos foi proibido no Brasil, foi decretada em setembro de 1850, durante o reinado de d. Pedro II, e decretou a proibição definitiva do tráfico negreiro no Brasil.
Foi nesse período que se mudou a forma de governo, foi feita a Constituição, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.
Os homens eram responsáveis pelas tarefas mais difíceis e perigosas. Já as mulheres exerciam atividades domésticas. Os escravos comiam alimentos de má qualidade, dormiam na senzala (galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.
Meu avô nasceu em 1895, nesta época não tinha luz elétrica, nas ruas a fedentina do cheiro do óleo de peixe que alimentava os lampiões pendurados em postes de madeira ou nas paredes das casas. O mar ali, aqui o mato e a vista acordavam nele uma infinidade de ecos, que pareciam as próprias vozes antigas, existiam costumes velhos.