Professores da rede municipal de ensino de Eunápolis iniciaram uma greve geral nesta quarta-feira (03). A ação, definida em assembleia no dia 28 de março, é contrária aos efeitos do decreto municipal nº 8.205, de 21 de dezembro do ano passado, que altera a carga horária da docência de 13 horas/aulas de 50 minutos cada, para 16 horas/aulas, como acontecia antes dos acordos entre o Poder Executivo e a diretoria da APLB/Sindicato.
Reunidos na manhã desta quarta, na sede do sindicato, na Avenida Dom Pedro II, os professores informam que a adesão, no primeiro dia do movimento, é quase da totalidade das escolas. As unidades do Frei Calixto, Humberto de Campos, Josaphat Marinho e as escolas do distrito de Gabiarra continuam trabalhando.
O município tem 42 escolas e mais as extensões completando, aproximadamente, 50 unidades.
O sindicato está conscientizando esses professores que “embora trabalhando no período da paralisação eles serão obrigados a repor as aulas quando o Calendário Oficial de Reposição for publicado”.
PROPOSTA – A categoria, por meio da Assessoria de Imprensa da Delegacia Sindical Costa Sul da APLB, informou a criação de um grupo de trabalho para negociar com o poder público.
Um dia antes do início do movimento (02/04), a Prefeitura de Eunápolis sinalizou com uma proposta de negociação emitida pelo recém-nomeado secretário de governo, Lourenço Oliveira. O documento será apresentado à categoria ainda na manhã desta quarta-feira.
IMPASSE – Desde o final das férias do final de ano, em janeiro, o impasse foi estabelecido com algumas tentativas de acordo dos dois lados. Em 19 de fevereiro os professores resolveram retornar às escolas, cumprindo 16 horas/aulas, como decretou a municipalidade, enquanto aguardavam a revisão da lei.
Fonte: Radar64