VIVER A VIDA

Um ano já soma quase três milhões mortes no mundo.
Um ano de restrições, de isolamento, de perda de liberdade, um ano sem curtir nossos doces e leves prazeres. Sair sem medos, sem tolhimento, sem pressão, sem angústia.
Por mais livres que pudemos sair, o fizemos às pressas.
Até quando essas amarras nortearão nossas prioridades?
Perdemos momentos de queridas presenças. Conforto de família, da grande família.
Queria de novo o sabor de nossos cansados cardápios, nossas reuniões, nossas festas, nossas vozes juntas, cheias de risos e de alegria. Muitas gargalhadas das piadas, contadas, rindo de nós mesmos.
Queria bater os olhos para ver mais, cada rosto, decorado pelo nosso constante convívio. Conhecer os ainda desconhecidos.
Queria voltar a me alegrar dos belos sorrisos, ouvir o canto das vozes, reconhecer os olhos de quem trouxe alegrias.
Até quando vamos ficar na espera da próxima semana, do próximo mês, dos anúncios dos boletins das estatísticas?
Até quando, sem lockdown, sem restrições?
Conscientes de que na rua, continuaremos as cautelas de proteção: distanciamentos (mínimo 2 metros), máscaras, álcool 70, lavar as mãos com freqüência.
Que os bons tempos cheguem breve trazendo novo estilo de vida, com responsabilidade, vacinados, mas podendo andar lá fora em pequenos passeios, para, outra vez… Viver a vida!

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