Vinho

Vinho

Minha semana tem um padrão simples, mas, fixo, sobre a mesa: papéis, livros e cadernos.

Isso está relacionado ao trabalho do dia a dia, existindo sempre tarefas e prazos a cumprir e nos fins de semana está tensão cotidiana começa a se dissolver com uma taça de vinho tinto.

Aquele peso começa a ceder. Sentir os músculos do pescoço relaxar e apreciar a sensação da cabeça cheia demais, ir abrindo espaço para uma bruma mais leve e agradável.

Os taninos alcóolicos da segunda taça de vinho que correm pelo meu organismo ajuda a mente a vagar pelas memórias dos últimos dias com mais leveza. Não é para fugir da vida real em busca de um universo imaginário, mas para desfrutar a vida.

O prazer de aproximar o cálice e sentir seus aromas. E mesmo que a taça fique vazia este momento na sua vida foi real, nada no mundo é permanente, e somos tolos em desejar que dure para sempre, mas seremos mais tolos ainda, se não apreciarmos o momento enquanto o temos.

João Misael Tavares Lantyer

 

Nota: O conteúdo aqui publicado é de inteira responsabilidade do colunista que assina o texto

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