Conforme vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, um grupo de sem-terra atacou funcionários de uma empresa que presta serviço de segurança em uma fazenda da Veracel Celulose, na zona rural de Eunápolis, na terça-feira (1º).
Os vigilantes filmaram a ação violenta dos manifestantes. Armados com pedaços de madeira, enxadas e foices, eles expulsaram os seguranças. Conforme a Polícia Civil, três vigilantes ficaram feridos e carros foram incendiados. Os feridos foram levados ao Hospital Regional de Eunápolis, e os vigilantes estão recebendo apoio psicológico da empresa GPS, à qual fazem parte as vítimas.
Segundo a Veracel, três funcionários da Plantar foram mantidos em cativeiro pelos sem-terra durante todo o dia, ameaçados de morte e forçados a realizarem tarefas de interesse do grupo. O trio foi liberado somente no final do dia.
A Veracel reivindica, na justiça, uma área invadida em uma fazenda que pertence à produtora de celulose. O que teria motivado a ação violenta é que na quinta-feira, 27 de junho, o grupo de sem-terra teve que deixar o local após ação de reintegração de posse. Descontentes, os sem-terra atacaram os funcionários de uma empresa de Vigilância Patrimonial que atuavam na fazenda na terça.
Em nota, a Veracel declarou que “mesmo tendo a legítima posse da terra e licenciamento ambiental, a Veracel decidiu interromper as atividades na área para garantir a integridade de seus colaboradores próprios e parceiros até que haja uma solução por parte das autoridades. As operações da empresa continuam normalmente em outros locais”.
Por fim, a Veracel informou que está colaborando com as autoridades policiais para esclarecer as circunstâncias do ataque. “Entendemos que nenhuma alegação justifica a violência”, pontua no comunicado.
A responsabilidade disso.ta acontecendo é da própria empresa que alimentou esses grupos por muitos anos e ficou sem dialogar com os representantes legais das comunidades nativas da Costa do Descobrimento ! Nossa fundação teve que se desligar do Fórum Florestal ( grupo de ONG s), por discordar das decisões que legitimaram as ações da Veracel, Fibria e Suzano. A comunidade tradicional.de Porto Segura precisa urgente tomar pé do que foi instituído nesses fóruns mantidos pelas empresas de celulose , isso é urgente !