“Ele falou que ia sair daqui de dentro, o caixão dele e o meu”, relembrou uma moradora de Vitória da Conquista, que não quis se identificar, e que se tornou mais uma vítima da violência doméstica. O caso ocorreu em dezembro de 2018, mas só foi divulgada nesta semana.
A mulher de 30 anos sobreviveu após o ex-companheiro atear fogo nela, entretanto parte das costas dela ficou deformada.
A mulher teve queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, e ficou internada por mais de dois meses. Agora, luta para que o ex-companheiro, identificado como Mário Batista dos Santos, pague pelo crime, já que ele está foragido desde 8 de dezembro.
A vítima contou que o homem não aceitava o fim do relacionamento de dois anos do casal e que, após uma discussão, ele decidiu matá-la.
Ela diz que teme pela vida, porque o homem não foi encontrado pela polícia. “Eu espero que prendam ele, porque quero levar minha vida normal”, disse a mulher.
De acordo com a polícia, Mário Batista já tinha passagem pela polícia pelos crimes de receptação, roubo, furto e formação de quadrilha. Agora, também vai responder pelo crime de lesão corporal de natureza gravíssima, podendo pegar até oito anos de prisão.
“Ela ficou com deformidade permanente. Lesão corporal onde há deformidade permanente, a pena vai de dois a oito anos de reclusão. E como ele tem antecedentes criminais graves, como receptação, roubo, furto, então ele é uma pessoa de altíssima periculosidade e não pode ficar solto”, explicou a delegada Iara Gardênia.
Fonte: G1 Bahia