Acordei esta manhã, aqui em São Paulo, cheio de vontades. Não. Desejos. Eu estava cheio de desejos por coisas além do meu ritual matinal de banho, e café da manhã do hotel. É engraçado como a necessidade funciona, né? Você está cheio e vazio ao mesmo tempo. Cheio da rotina que vivia – vazio de uma maneira que só pode ser remediada pelo movimento em frente, de momento novos. Me debrucei no parapeito da varanda do hotel e observei o movimento do início da manhã. Longe da rotina do meu dia a dia, minha mente estava tão em branco quanto o Word a cada vez que eu o abria, aberta para as experiências novas, das pessoas, no jeito de falar, maneira de se vestir, podendo ser dia útil ou não, meu mapa mental era um estado de férias. Ontem ou hoje é somente o tempo que passa. Enchendo-me todo de uma sensação anônima de alegria e desejos.
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