“Quando você viajar, deixe sua vida em casa, seu bairro, sua cidade. É um artefato inútil”, Juan Filloy.
Subi ao avião com indiferença, e como o dia não estava bonito, lancei apenas um olhar distraído a essa cidade de Salvador e mergulhei na leitura do livro “História de Irecê” do meu amigo escritor Jackson Rubem.
Em Belo Horizonte, senti o cheiro de Minas. O sol vinha esgarçando devagar o véu de bruma que cobria as serras tranquilas. Era tarde em B.H. Alugamos um carro, são só 100km pela BR-356, duplicada. Seguimos o percurso pelo anel rodoviário, com muitos ônibus e caminhões, comemos um delicioso pastel de angu no percurso. A noite o restaurante do Passo foi uma aventura que misturou excelente vinho e iguarias.
Acordei cedo, queria aproveitar o dia. O rumor do passado está em toda parte nesta primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial. As coisas que vimos eram muito antigas e magníficas, e nunca vou esquecer a Igreja de São Francisco, Santa Efigênia, Igreja dos Pretos.
Mina de Ouro Do Veloso e a Basílica Nossa Senhora do Pilar. A feira de pedra sabão tem cerca de 50 bancas onde são vendidas joias, como colares, brincos, anéis e pulseiras, camisetas e bonés bordados, pedras preciosas e peças decorativas em pedra sabão. As janelas magnificas são grandes iguais as suas subidas e descidas. Adorei o mergulho no passado.