Sentou-se e deixou na mesa o livro que estava lendo, “A Bíblia Sagrada”, a página marcada com um filete de papel estava nos Salmos 121: “Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro”.
Para ser eleito vereador tem que se emaranhar na vida real, num emaranhado que pode ser excitante, mas, também, difícil. A semente de vício político está nele, mas não está no sangue de muitos.
Vivemos hoje a negação não da democracia, e sim do sentido desta democracia, o absurdo de tanta corrupção. Ele quer que seu número de identificação nas urnas seja visualizado por seus futuros eleitores. Turbilhão de ‘mundanidade’ que não correspondem às suas exigências privadas.
Verdade que no momento está revendo todas as referências de sua vida, tentando encontrar uma forma de agradar o povo, em uma abordagem diferente daquela que viveu até agora.
Para fazer promessas nos bairros populares, as sensações da vida sobem dentro de dele, há um leve aperto de garganta. É um grande mundo assombrava de pedidos, neste país que o estado desempenha a função de pai, para muitos.
Tudo se encaminha para o dia 15 de novembro, dia das eleições e provável final, do cenário, e que o vereador espera um final apropriado com sua vitória.
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe no site www.osollo.com.br.