Veracel e Suzano se unem para realizar o maior monitoramento privado de fauna e flora do país

Iniciativa permitirá uma avaliação quantitativa e qualitativa de uma paisagem de mais de 912 mil hectares

Veracel e Suzano se unem para realizar o maior monitoramento privado de fauna e flora do país
Foto: Divulgação

Em ação inédita, as empresas do setor de celulose e papel Veracel e Suzano se juntam para realizar uma nova abordagem de monitoramento de biodiversidade territorial, denominado Monitoramento de Biodiversidade BAMGES.

A iniciativa visa monitorar a biodiversidade do território em mais de 900 mil hectares sob a gestão das duas empresas nos Estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

“Com esse projeto conheceremos mais a biodiversidade territorial, propiciando melhorar a gestão sobre a conservação da fauna e flora em áreas de alto valor de conservação das empresas na região”, conta Virginia Londe de Camargos, coordenadora de Estratégia Ambiental e Gestão Integrada da Veracel.

Segundo Virginia, desde 2008 as empresas monitoram a biodiversidade dos mesmos grupos de fauna (mamíferos e aves) e flora, mas de forma isolada e por meio de metodologias que não permitiam estudos integrados.

“O BAMGES é o aperfeiçoamento desse projeto, porque melhoramos a qualidade das informações e comparamos cada ambiente com as suas particularidades. Com esse conhecimento acumulado, o amadurecimento e a evolução da gestão ambiental das empresas, teremos uma avaliação sistêmica e geração de ações concretas para a conservação da biodiversidade, um importante legado do setor florestal para a região”, avalia.

Para Yugo Matsuda, gerente de Sustentabilidade da Suzano, a iniciativa vai contribuir de forma integrada para a conservação de biodiversidade.

“O protocolo de monitoramento busca justamente entender melhor como a biodiversidade interage com a paisagem na qual as atividades das empresas estão inseridas e como é possível favorecer a conservação das espécies, atuando de forma integrada. Estamos monitorando a paisagem em um esforço conjunto, afinal, a fauna e flora não se limitam a fronteiras de propriedades criadas pelo homem. Estamos pensando sistemicamente, somando forças para buscar respostas que visem preservar a biodiversidade, uma preocupação genuína com o presente e com as futuras gerações”, afirma.

Yugo complementa que pensar apenas em monitoramento de biodiversidade não é o suficiente.

“É preciso agir efetivamente. Precisamos pensar de forma integrada e ativa sobre os problemas e ameaças que nossa biodiversidade tem sofrido ao longo dos tempos. Isso tudo só é possível tendo olhar e gestão do território amplo, em parceria com universidades, empresas, comunidades, ONGs, entre outros. Isso é o que propomos com o BAMGES”, pontua o gerente de Sustentabilidade da Suzano.

BAMGES – O projeto BAMGES – acrônimo das siglas Bahia, Minas Gerais e Espírito Santos – abrange o chamado Corredor Central da Mata Atlântica, território onde essa floresta possui uma extrema riqueza biológica e abriga muitas espécies de distribuição restrita e ameaçadas de extinção.

A expectativa é que, com o monitoramento padronizado e uso da mesma metodologia, as empresas otimizem recursos e tenham refinamento de informações sobre território.

“Mais do que isso. O banco de dados vai ser público, disponível para ajudar a embasar pesquisas e colaborar para a conservação da flora, das aves e dos mamíferos”, revela Virginia.

A integração de metodologia e das áreas é fruto de uma parceria entre as empresas e a Casa da Floresta, consultoria que realiza os monitoramentos e que delineou toda a metodologia de padronização do levantamento.

A coleta em campo e análise dos dados serão feitos ao longo de três anos e a previsão é de que os primeiros resultados de 2019 sejam divulgados ainda no começo deste ano.

“Este é só o início de um ciclo que planejamos há mais de dois anos com mais de dez profissionais. Queremos perpetuar essa iniciativa”, afirma Yugo.

Sobre a Veracel

Instalada em Eunápolis, desde 1991, a Veracel é um empreendimento agroindustrial que integra operações florestais, industriais e de logística. A capacidade de produção anual da empresa é de 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, atingindo em maio deste ano a marca de 15 milhões de toneladas produzidas. A atual configuração da base florestal da Veracel mantém um hectare protegido ambientalmente para cada hectare de plantio de eucalipto.

Sobre a Suzano

A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são negociadas.

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