Depois que meu pai foi levado pela agência funerária, o quarto ficou estranhamente vazio, com a cama de hospital e os lençóis alvos. Ali, tomei consciência de que a família não era algo que simplesmente existia; era preciso construí-la e cuidar para que continuasse funcionando.
A sua falta nos fez nutrir outros sentimentos. A alma humana é tão sutil e complicada que traz confusão diante da lacuna deixada pela morte de um ente querido.
Meu pai era a veia principal da conexão familiar e, sem ele, a família, como as paredes de um cárcere misterioso, vai sendo cercada pelo vazio ao redor e não tarda a ser esmagada por ele.