“Vaquinha”: família busca diagnóstico para criança em Teixeira

"Vaquinha": família busca diagnóstico para criança em Teixeira
Foto autorizada pela família/Divulgação

Com apenas dois anos e 10 meses, a pequena Enya é incrivelmente inteligente. Ama música, cores números e letras. Sabe contar em dois idiomas e reconhece todo o alfabeto em inglês e português.

Todavia, desde um ano e oito meses, a família notou um comportamento diferente na criança. Ela não suportava determinados sons, não interagia com outras pessoas além dos pais e irmão.

Enya começou a apresentar crises de nervosismo, descontrole de impulsos, se jogava no chão e se machucava. A mãe, Elda Ferreira, relata que até a deixava de castigo, acreditando ser apenas birra infantil.

Com o tempo, as “birras” foram se tornando mais frequentes. A pequena garotinha chorava descontroladamente e passou a ser extremamente seletiva com alimentos, roupas e brinquedos.

Ela chegou a usar a mesma roupa durante vários dias. Segundo mãe, “ela não forma diálogo, não interage nas brincadeiras, não responde a comandos, ou mesmo olha quando chamamos“.

A família, então, iniciou um acompanhamento psicológico particular após não obter sucesso pelo SUS. Eram muitas as dúvidas, incertezas e desconhecimento de como lidar com as variações de humor da criança.

Os resultados do acompanhamento têm sido positivos.

Estamos felizes em conseguir colocar outra roupa nela, que não seja vestidos. Enya esta brincando de forma simbólica, também está se alimentando melhor, a imutabilidade está diminuindo gradativamente, aceitando abraços de parentes, faz dias que não tem crises de raiva e descontrole, não se machucou mais“, conta a mãe.

Ainda não deixa cortar as unhas, mas ela aceitou dormir de roupas de frio, meu Deus! Vocês não fazem ideia de como é prazeroso vê-la dormir quentinha“, acrescenta.

Com a chegada do período de ter que colocar a filha na pré-escola, Elda está preocupada com a falta de diagnóstico do que a filha enfrenta, principalmente por não aceitar ainda a aproximação de outras crianças.

“O SUS disse que ela não tinha nada, mas ela apresenta fatores que não tÊm como negar. Então, procurei um especialista em autismo, ainda sem diagnóstico.”

E é exatamente para custear essa busca por um acompanhamento adequado que uma “vaquinha virtual” foi criada. Alguns amigos próximos já ajudaram e o link de acesso estará disponível até o mês de outubro.

Se você quiser contribuir, basta clicar aqui e será aberta a página “Ajude a Enya“, que apresenta um resumo da história e todas as instruções para doar qualquer valor.

A família agradece a todos que se dispuserem.

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