Vândalos depredaram, mais uma vez, as grades da Igreja católica Nossa Senhora das Cabeças em Barrolândia, localizada na Rodovia Itapebi/Belmonte. Várias grades tiveram as lanças arrancadas na manhã desta terça-feira. A ação vem se tornando rotina não só na igreja como também em vários locais: orelhões, bancos de praça, lâmpadas em postes, arranhões em carros, etc.
Segundo um vigia noturno, a maioria dos casos de vandalismo ocorre com grupos de jovens, que muitas vezes sob efeito do álcool, acabam destruindo o patrimônio alheio. “Alguns sobem nas grades, outros pisam, danificam, destroem e até furtam, a exemplo do que aconteceu no ano de 2009. Um dos autores foi detido, quando dirigia embriagado”, afirmou o vigilante. De acordo com ele, as pessoas precisam se conscientizar de que em todas as vezes que a depredação acontece “é dinheiro do povo que é gasto. Muitas vezes o dinheiro que é destinado para a recuperação do patrimônio poderia ser mais bem utilizado para o seu próprio benefício”, considera.
Esta é uma situação de cunho comportamental, e que tem como base a formação adquirida pelo jovem. Muito embora haja a vigilância dos pais ou tutores, estas ocorrências muitas vezes não chegam ao conhecimento deles, o que dificulta a tomada de posicionamentos corretivos. Em tais situações é conveniente que se dê amplo conhecimento à população, principalmente aos professores que deverão, em suas salas, expor e orientar todo o seu grupo no sentido de conscientizar cada aluno, para as consequências adversas como o constrangimento diante da família e perante as autoridades, que por certo, tomarão medidas nada agradáveis.
O vandalismo pode ser o reflexo do ambiente vivencial do indivíduo que o pratica, e por isto mesmo deve ser conduzido sob a ótica educacional, que buscará alternativas capazes eliminar a incidência de atos destrutivos, redirecionando-o para o exercício de atividades saudáveis.
Fonte: Djalma Britto Pontes/Barrolândia News