O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), lançou na segunda-feira, 4, no auditório da Primeira Igreja Batista de Valença, o Programa de Desenvolvimento do Setor da Borracha Natural do Estado da Bahia )Prodebon). O projeto tem como objetivo buscar a autossuficiência da borracha natural no estado, implementando ações de maneira integrada entre os setores público e privado.
“Pretendemos sair de uma área que tem hoje 32 mil hectares para 100 mil hectares, de uma produção de 17 mil toneladas de borracha seca para 146 mil por ano, passar de 6.500 empregos gerados para 34 mil. Queremos ter a autossuficiência e aumentar a produtividade, que atualmente é de 800 kg por hectare, para 1.460 kg por hectare”, disse o secretário Estadual de Agricultura, Eduardo Salles.
Ele explicou que parte da implantação proposta, de 100 mil hectares de seringueira, será feita no sistema agroflorestal, consorciado com o cacau e a banana, dando sustentabilidade ao produtor. A estimativa é aumentar a renda oriunda da produção de borracha no setor primário dos atuais R$ 101,8 milhões por ano, para R$863,2 milhões ano por volta de 2040.
O secretário assinou ordem de serviço autorizando a Empresa Bahia de Desenvolvimento Agrícola a deflagrar o processo licitatório para a aquisição de 80 mil mudas de seringueira, do clone FDR 5788, para atendimento ao Prodebon.
O evento contou com a participação de prefeitos dos municípios do Baixo Sul, do Secretário Estadual de Agricultura, Eduardo Salles, de técnicos e autoridades regionais das diversas entidades que fazem parte do programa como a Empresa Bahia de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti), SEDIR, CAR, Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco do Brasil (BB), DESENBAHIA, Ceplac, Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-BA), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Bahia (Sebrae-BA), movimentos sociais, estudantes do IF Baiano Campus Valença e lideranças agropecuárias da região.
Marcos Conceição/Portal EmValença