Uso de técnicas não destrutivas para recuperação de tubulações rende prêmio nacional à Embasa

Uso de técnicas não destrutivas para recuperação de tubulações rende prêmio nacional à Embasa
Uso de técnicas não destrutivas para recuperação de tubulações rende prêmio nacional à Embasa. Foto: Divulgação/Embasa

O reparo de tubulações subterrâneas em grandes cidades é sempre desafiador, devido ao tráfego intenso de veículos e aos transtornos que as escavações causam à população. Por isso, métodos inteligentes, mais rápidos e com menor impacto ao meio ambiente, são cada vez mais adotados pelas companhias de saneamento. À frente desse movimento, a Embasa foi premiada, nesta terça-feira (3), pela Associação Brasileira de Tecnologias Não Destrutivas (Abratt), durante a Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan), em São Paulo.

“A Embasa é, atualmente, a empresa de saneamento mais avançada no uso de tecnologias não destrutivas no país. Somente em Salvador, já são oito quilômetros de tubulação recuperadas dessa forma e agora estamos expandindo essas ações também para o interior do estado”, relata o presidente da Embasa, Leonardo Góes.

É o caso de uma intervenção que está sendo realizada em Vitória da Conquista, para recuperação de 2,2 quilômetros de tubulação de esgoto, sob as avenidas Juraci Magalhães, Bartolomeu de Gusmão e Integração. Pelo método convencional, essa intervenção exigiria a retirada completa da tubulação do solo. Em vez disso, a Embasa está usando um método de tecnologia alemã que cria um revestimento interno em resina na própria tubulação.

Em Salvador, intervenção semelhante está sendo realizada na Avenida San Martin, para recuperação de uma tubulação de grande porte que coleta esgoto de 22 bairros da capital baiana. Esse método, que expande a vida útil da rede recuperada em mais de 50 anos, reduz significativamente os impactos no trânsito, minimizando os transtornos para a população.

Além da tecnologia de manta interna em resina, conhecida tecnicamente como Cured in Place Pipe (CIPP), a Embasa também é destaque em outras metodologias não destrutivas, tais como a tecnologia de furos direcionais, que usa um túnel linear para implantação de travessias subterrâneas.

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