Unidades da rede materno-infantil realizam ações de combate à sífilis e sífilis congênita

Unidades da rede materno-infantil realizam ações de combate à sífilis e sífilis congênita
Imagem: Divulgação

A Bahia registrou, entre 2015 e 2018, 28.245 novos casos de sífilis adquirida. Deste total, cerca de 44% (12.390) correspondem a gestantes. Apenas em 2019, foram diagnosticados mais de 6 mil casos, sendo 2,4 mil em mulheres grávidas.

Com o objetivo de reduzir esses números, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) promove a Campanha de Combate à Sífilis e Sífilis Congênita (transmitida da mãe para o bebê).

Até o próximo sábado (26), 17 unidades da rede materno-infantil participarão da mobilização, com ações de conscientização, prevenção e tratamento da sífilis.

São elas: Maternidade Albert Sabin (MAS), Maternidade Tsylla Balbino (MTB), Iperba, Centro de Parto Humanizado João Batista Caribé, Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF), Hospital Geral de Ipiaú, Hospital Geral de Camaçar (HGC)i, Hospital Geral de Guanambi, Hospital Estadual da Criança (HEC), Maternidade de Referência Professor José Maria De Magalhães Neto, Hospital Eurídice de Santana, Hospital Geral de Itaparica, Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães, Hospital Regional Dr. Mario Dourado Sobrinho e Hospital do Oeste (HO).

Estão programadas rodas de conversa, distribuição de preservativos, realização de testes rápidos, aconselhamento e início imediato do tratamento, caso necessário. O dia “D” da campanha acontecerá no sábado (26).

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete mais de 12 milhões de pessoas no mundo e a sua eliminação é um desafio para os serviços de saúde.

Sífilis congênita
A sífilis congênita é transmitida para a criança durante a gestação (transmissão vertical). Por isso, é importante a realização do teste para detecção durante o pré-natal. Foram registrados, entre 2015 e 2018, 4.807 diagnósticos positivos em menores de um ano na Bahia. Neste ano, o número já ultrapassa 700.

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