“Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.” (Efésios 4.4-6)
Uma das marcas distintivas da fé cristã, segundo o próprio Jesus, seria a união daqueles que nele cressem. Suas palavras são claras ao orar pelos discípulos: “Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Jo 17.20-21) Mas o que vemos na história cristã é muito mais a divisão, o partidarismo, do que a união. Não bastassem a falta de união entre igrejas, muitas vezes, dentro da própria igreja, há desunião.
Faltam-nos humildade, docilidade, paciência e não queremos levar as cargas uns dos outros, conforme lemos nos versos da devocional de ontem! (Ef 4.1-3). Em nome de Deus, muito mais justificamos nossas divisões do que encontramos motivos para nos aceitar e respeitar. Mas a compreensão de Paulo, apoiada nas declarações de Jesus, era de outro tipo. Se temos uma só fé, se cremos num só batismo, se essa fé é fundamentada em Cristo Jesus, então não há razão que justifique nossa falta de união.
Por que a união é tão importante? Porque é nela que somos aperfeiçoados. Unidos podemos mais que sozinhos. Unidos é que aprendemos a amar verdadeiramente e a servir. Unidos é que amadurecemos, intelectual, emocional e espiritualmente. Estamos precisando de pessoas dedicadas e comprometidas em promover união. Cada um de nós pode se alistar. E creio que nesta tarefa, com toda certeza, poderemos contar com a companhia e a ajuda de Deus.
ucs