Com a palavra união predominando nos discursos, a sessão especial em Itabuna pelos 60 anos da Ceplac consolidou o encaminhamento de quatro ações por Ricardo Xavier (PPS), que presidiu o ato na quinta, 30. Marcha a Brasília, Sessão itinerante da Assembléia Legislativa, Audiência Pública e Comissão Especial permanente na Casa (para discutir a economia cacaueira).
O rebaixamento institucional da Ceplac (de órgão singular para departamento, em setembro passado) recebeu fortes críticas, inclusive do superintendente regional da instituição, Antônio Zugaib. Na avaliação dele a perda da autonomia administrativa e financeira configurou “um grande golpe”. Zugaib ainda reclamou de cortes orçamentários e da carência de servidores.
Para Aldenes Meira (PC do B) e Beto Dourado (PSDB) o fim da Ceplac representaria a morte da região cacaueira. “A luta pela Ceplac é a defesa de nós mesmos”, declarou Meira. “Com essa praga [monilíase do cacaueiro] se aproximando, quem vai combater?” questiona Dourado. “Daqui a cinco anos o capital intelectual da Ceplac vai ser perdido”, ressaltou o tucano.
A sessão especial, aberta com o Hino Nacional pelo Coral da Ceplac, contou com os vereadores de Ilhéus Pastor Matos (PSD) e Paulo Meio Quilo (PV), autoridades políticas, militares, sociais além de representantes dos deputados estaduais Ângela Sousa e Pedro Tavares. O prefeito Fernando Gomes enviou o secretário John Nascimento (Sustentabilidade e Meio Ambiente). Deforma unânime, a Câmara de Itabuna congratulou a Ceplac com Moção de Aplauso.