“A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Romanos 5.20-21)
Os dez mandamentos recebidos por Moisés foram transmitidos aos israelitas. Facilmente podemos concordar que são orientações corretas para a vida. Mesmo compreendidos superficialmente representaram um desafio maior que a capacidade humana. Jesus os reinterpreta e apresenta seu real sentido, muito mais profundo e, definitivamente, muito além de nossa capacidade de observá-los. Com mais facilidade ainda podemos perceber nossa distância do padrão divino.
Como disse Paulo, nossa transgressão foi ressaltada, mas Jesus nos trouxe algo mais: a graça. Pela graça o pecado é destronado e não mais dita as regras. Sua voz de acusação é silenciada, seu veneno sedutor é refreado e seu poder mortífero é ferido de morte. A graça não fecha os olhos, não varre a sujeira para debaixo do tapete. Ela paga a conta e apaga os pecados – justificação.
A história estava perdida, mas Jesus veio a nós e nos abriu a porta da redenção. As celas foram abertas e cativos feitos livres. Onde o pecado abundantemente agiu super abundantemente agiu a graça. Submissos a Cristo podemos vencer o pecado, apesar de sermos fracos. A graça que justifica é a graça que santifica. Sua obra em nós enche-nos de paz, alegria, esperança e vida. Por que reinar o pecado se em Cristo temos graça?