No último domingo, 02 de julho, familiares e amigos comemoraram o centenário de vida do senhor Arnaldo dos Santos, um dos moradores mais antigos de Teixeira de Freitas.
Seu Arnaldo relembra atividades que compunham seu cotidiano, quando a “capital do extremo sul” ainda se resumia a fazendas e córregos.
Nascido em 1923, ele constituiu família e trabalhou arduamente no Córrego do Mutum, na Fazenda Deus Quem Sabe, atualmente, área do bairro Tancredo Neves. As informações são das filhas que receberam a nossa equipe de reportagem.
Ao lado de Antônia Maria da Conceição, esposa com quem dividiu décadas de sua vida, foi produtor de cachaça e de farinha de mandioca, tudo feito de modo tradicional.
Seu Arnaldo constituiu extensa família. São 13 filhos, dos quais duas faleceram. Quem vive ao seu lado até hoje relembra com carinho e saudade do dia a dia ao lado do pai.
“Pai trabalhador, honrado, de palavra e não deixou nenhum de seus filhos passar fome”, conta uma delas.
Dos filhos, vieram 39 netos, 52 bisnetos e quatro tataranetos. Prole que nasceu, cresceu, saiu para outras cidades, mas retornaram para Teixeira.
Lúcido, Seu Arnaldo diz se lembrar de muitas histórias e de pessoas ilustres que passaram por sua vida, embora não se recorde de tantos detalhes.
Homenageado com Moção de Congratulação na Câmara Municipal de Teixeira de Freitas, em 2019, a cidade reconhece a sua história de luta e sobrevivência como um dos primeiros proprietários de terras na cidade, contribuindo com a formação e adaptação da cidade.
Quem viu Teixeira de Freitas nascer e crescer celebra a vitalidade e a companhia de suas gerações, que lhe rendem homenagens como exemplo de pessoa, de pai e cidadão.