“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (Romanos 8.35)
Há uma música que sempre é tocada em formaturas e que afirma: “Amigos para sempre é o que nós iremos ser, na primavera ou em qualquer das estações, nas horas tristes, nos momentos de prazer, amigos para sempre!” Sejamos sinceros: isso é mais poesia do que realidade. Há muitas possibilidades de separação e nosso senso de fidelidade e amor são muito frágeis. As vezes as juras de amor não duram além do primeiro inverno.
Mas não é assim com o amor de Cristo. Ele nos amou até a morte. O evangelista João usa a seguinte expressão: “sabendo Jesus que sua morte estava próxima, amou os seus discípulos e amou-os até o fim” (Jo 13.1). Paulo afirma que nada tem poder de nos separar do amor de Cristo. Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada e qualquer outra coisa ou criatura podem nos angustiar, ferir, entristecer, mas jamais devem deixar-nos em dúvida quanto ao amor de Cristo.
Há um cristianismo de mercado que tem gerado pessoas iludidas sobre a vida e enganadas sobre Deus. Cheio de frases de efeito e afirmações que distorcem textos bíblicos preparam pessoas para se decepcionarem. Alguns chegam a abandonar a fé, quando deveriam abandonar as ilusões e voltarem-se para Cristo. Em lugar de ilusão, Paulo nutria confiança em Cristo – “sei como viver boas coisas e enfrentar coisas ruins, pois fortalecido por Cristo, posso todas as coisas” (Fl 4.13). Duvide de tudo, mas jamais duvide do amor de Cristo e do poder que Ele tem de sustentar sua vida! E creia nada pode nos separar desse amor bendito!