No próximo sábado, dia 1º de abril, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) reunirá especialistas que trarão diferentes abordagens na Mesa Redonda “Transtorno do Espectro Autista: um olhar multiprofissional”.
O evento, promovido pela Liga Acadêmica de Neonatologia, Puericultura e Pediatria do Centro de Formação em Saúde da UFSB, acontece em Teixeira de Freitas, no campus Paulo Freire, presencialmente, a partir das 08 horas. Entre os participantes, as palestras serão realizadas por fonoaudióloga, psicóloga, neuropediatra e terapeuta ocupacional (veja abaixo).
A mesa redonda dialoga com o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, celebrado anualmente no dia seguinte, em 02 de abril. A data, estabelecida em 2007, tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.
Sobre a programação
Local: UFSB – Campus Paulo Freire (Teixeira de Freitas)
Data: 01 de abril de 2023
Horário: 08 horas
Palestrantes
- MARIA LÚCIA SILVA / Neuropediatra
Palestra: Transtorno do Espectro Autista, do diagnóstico ao tratamento - MAYARA PEDROSA / Psicóloga
Palestra: TEA, aspectos psicológicos e suas particularidades - LUDMILLA SANTOS / Terapeuta Ocupacional
Palestra: A Terapia Ocupacional no cuidado às pessoas autistas e suas famílias - PAULA MURTA / Fonoaudióloga
Palestra: TEA, linguagem e marcos do desenvolvimento
Sobre TEA
Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida.
As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores. (Extraído de Ministério da Saúde)