A mudança será durante o período de recesso; universidade funcionará das 7h30 às 13h30, entre os dias 8 de julho e 2 de agosto
A Universidade Federal da Bahia (Ufba) divulgou nesta quarta-feira (26) que funcionará em horário reduzido durante o recesso do semestre letivo, entre os dias 8 de julho e 2 de agosto. Com isso, a universidade funcionará das 7h30 às 13h30.
Segundo a instituição, a decisão foi tomada para reduzir principalmente custos com água e energia elétrica, após bloqueio de recursos pelo Ministério da Educação (MEC). A universidade alega que mais da metade do orçamento está inacessível: sendo 30% bloqueado no sistema orçamentário federal e 22% contingenciado (o crédito está previsto, mas sem data para liberação).
A Ufba informou que eventos fora do horário especial terão que ser reprogramados pelas unidades responsáveis.
Uma portaria publicada pela universidade estabelece, no entanto, que a medida prevê exceções para matrículas dos alunos de graduação e pós-graduação, que acontecerá normalmente de 22 a 26 de julho.
Também ficam de fora da redução laboratórios que realizem pesquisas e serviços essenciais que não possam ser interrompidos e a prestação de serviços de tecnologia da informação. Também ficará mantido o horário normal dos serviços de segurança dos campi.
Além disso, a Ufba informou que o restaurante Universitário (RU) não deixará de atender aos estudantes. O RU e os pontos de distribuição de refeições funcionarão em horário que ainda serão definidos pela pró-reitoria de Assistência Estudantil e Ações Afirmativas, como já ocorre em períodos de recesso.
Cortes e polêmica
Em maio, a Ufba informou que o bloquei já passava dos R$ 55 milhões.
O corte de repasses às instituições federais em todo o Brasil virou o centro de polêmica no país, em abril, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciar, em entrevista ao Estado de São Paulo, que iria cortar recursos de universidades federais que apresentassem desempenho acadêmico fora do esperado e, ao mesmo tempo, estivessem promovendo “balbúrdia”.
Na lista, estavam, inicialmente, somente a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). Depois, o governo disse que a medida valeria para todas as universidades e institutos federais.
Fonte: G1BA