Einstein disse: “Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo grau de consciência que o criou”.
Sua planície outrora coberta por florestas não é o que se pode chamar de local pacato, e a história da Ucrânia registra invasões durante um período de mais de mil anos. Em 1946, logo após do fim da guerra, o país estava destroçado. Apenas treze anos após a independência, a pesada mão de Moscou ainda se projetava sobre Kiev e os ucranianos não perdoavam os russos pelas barbáries e arbitrariedades do passado. Também não toleravam a imposição do idioma russo e, é claro, o desastre de Chernobyl.
Em 26 de abril de 1986, um dos reatores da usina nuclear de Chernobyl explodiu, liberando na atmosfera uma carga radioativa mais de cem vezes superior à provocada em Hiroshima e Nagasaki, somadas. Esta guerra de Putin, aconteceu sem avisar, num país historicamente habituado a tragédias.
Sabendo da sua história eu olho para a Ucrânia entendendo toda a escuridão do passado.
Sabe aquela maçã que Adão comeu no Jardim do Éden, que é mencionada na Bíblia? Você sabe o que tinha naquela maçã? Lógica. Lógica e estas coisas intelectuais. É só o que tinha lá dentro. O que eu precisa fazer é vomitar tudo isso se quiser entender o fim desta guerra. Eu nunca vi tanto comedor de maçã tentando explicar este momento no mundo.