Os vereadores de Ubatã decidiram, na noite da última segunda-feira (21), afastar por 90 dias o prefeito de Ubatã, Edson Neves (PSD), e o seu vice, Roberto Pazzy (DEM). Na sessão, que resultou na oitava troca de comando da administração municipal desde as eleições de 2008, os edis ubatenses criaram três comissões, duas Parlamentares Processantes e uma Especial de Inquérito (CEI) para apurar as denúncias contra a atual gestão.
Os vereadores alegaram que, caso Neves continuasse no cargo, poderia haver interferência nos trabalhos dos colegiados. Já o seu vice foi enquadrado na Lei Orgânica Municipal, que trata da ausência de domicílio onde o político foi eleito. A votação foi 8 x 0. A presidenta da Casa, Cássia Mascarenhas (PMN), assumiu o mandato na manhã de ontem, terça (22).
Na última quarta (16), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com uma Ação Civil Pública com o pedido de cancelamento da micareta da cidade, já que o município, que gastou cerca de R$ 700 mil com a festa realizado neste último final de semana, passa por problemas administrativos e financeiros. A Justiça chegou a cancelar o carnaval fora de época do município, mas o prefeito recorreu e conseguiu derrubar a liminar. Em entrevista Na última quinta (17), Neves acusou seu antecessor Agílson Muniz (PCdoB) de contrair às dívidas e garantiu que já tinha começado a quitar todos os débitos da prefeitura. De acordo com o site Ubatã Notícias, a nova gestora, em seu primeiro discurso após a posse, garantiu que o seu governo priorizará o pagamento dos servidores públicos da Saúde. Já o ex-prefeito garantiu que recorrerá á Justiça para voltar ao cargo.
Fonte: O Tabuleiro