Tudo acaba em adoração!

“À medida que se aproximam dele, a pedra viva — rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele — vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.” (1 Pedro 2.4-5)

Na fé cristã, tudo que fazemos e quem nos tornamos apenas terá alcançado o fim apropriado se resultar em louvor, adoração e honra a Deus o Pai, por meio de Cristo Jesus, o Filho, pela ação e presença do Espírito Santo. Não nos é possível adorar e honrar a Deus, o Pai, se não contarmos com a ação do Espírito Santo em nossas vidas. E sem os méritos, sem a graça que recebemos de Cristo, não poderemos contar com o Espírito Santo e não teremos relacionamento com Deus, o Pai. Se o que realizamos, se a pessoa que estamos nos tornando, se nossas atitudes e propósitos não honrarem ao Pai e ao Filho, e não forem fruto da ação do Espírito Santo, nossa vida não é verdadeiramente cristã. Podemos ter vida religiosa, mas ela não será cristã. Como declarou Jesus: “Sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5).

Pedro nos diz que, à medida que nos aproximamos de Cristo, somos envolvidos nos planos de Deus e nos tornamos manifestações de Sua presença. É a isso que chamamos Reino de Deus: a vida em Sua presença. E é assim que louvamos, adoramos e honramos a Deus. É esse o nosso sacrifício espiritual aceitável a Deus: nossa vida sob a influência de Seu amor e vontade, por meio de Cristo Jesus, pela ação do Espírito Santo. Se não for essa a nossa vida, se não houver esse envolvimento transformador com a Trindade, nossa liturgia, nossos programas ou ritos religiosos serão sem valor. Não é a liturgia que nos santifica, mas somos nós que a santificamos, a tornamos aceitáveis a Deus. Pois no sentido proposto pelo Evangelho de Cristo, a adoração é resultado do modo como vivo, primeiramente. Aí posso adorar ao cantar ou ao bendizer a Deus. Se não houver esse envolvimento de minha vida, a música ou as palavras por si, por mais belas que sejam, não poderão resultar em adoração.

Costumamos dizer que o louvor liberta. Pois bem, o sentido mais verdadeiro e real dessa afirmação está nesta compreensão: à medida que submeto minha vida a Cristo e procuro aproximar-me dele; à medida que participo dos propósitos de Deus e torno-me parte de Seu Reino na terra, manifestando-o com minha vida, sou livre. Livre do medo da morte, da prisão da mágoa e do ódio, da insegurança e instabilidades da vida material. Livre do poder de rejeições, agressões ou desprezos. À medida que, por meio de Cristo, pela ação do Espírito Santo, vivo de forma a honrar a Deus, o Pai, posso discernir o que verdadeiramente importa, o que é definitivo e inegociável. É na submissão e completa dependência de Deus que encontraremos a mais completa e definitiva liberdade. É à medida que nos aproximarmos de Cristo. E tudo acabará em adoração!

ucs

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