Um representante de vendas morreu enquanto trabalhava no supermercado Carrefour, no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, e teve o corpo coberto com guarda-sóis e cercado por caixas e tapumes improvisados.
Ele atuava como representante de vendas de uma empresa de alimentos fornecedora e não era funcionário do Carrefour, mas estava no local a trabalho.
Funcionários e clientes que estavam no supermercado disseram que o estabelecimento permaneceu funcionado normalmente. O Carrefour identificou o homem como Moisés Santos e disse, em nota, que a causa da morte foi infarto.
O caso aconteceu na sexta-feira (14), mas ganhou repercussão nesta terça-feira (18), após internautas repercutirem com indignação, nas redes sociais, a atitude adotada pela empresa.
“O homem tinha 53 anos e trabalhava como representante de uma empresa de alimentos. Ele morreu, parece que de um mal súbito, e o corpo ficou lá das 7h30 até as 11h. Ficaram esperando a chegada do IML [Instituto de Medicina Legal] “, afirmou o representante Renato Barbosa.
Segundo ele, o supermercado estava cheio no momento em que o cadáver ficou coberto e isolado. “Dava para ver o corpo e as pessoas comentaram”, contou. A área onde ficou o corpo também foi isolada por uma fita amarela e preta.
Em resposta aos comentários feitos pela internet, o Carrefour publicou três notas nas redes sociais. Na primeira delas, a empresa lamentou o que aconteceu na loja.
O Carrefour também disse que a equipe de prevenção e riscos acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), assim que o prestador de serviços começou a passar mal, e “seguiu todos os protocolos durante o socorro e após o falecimento”.
A empresa também disse que segue “prestando toda assistência necessária para a família, neste momento tão difícil”.
Na segunda nota, a empresa afirmou que “os protocolos para que as lojas sejam fechadas quando fatalidades como essa aconteçam já foram alterados”.
O Carrefour disse, na terceira nota, que “o inesperado falecimento de Moisés Santos, vítima de um infarto, foi muito triste para nós”.
Fonte: G1