Tomar um empréstimo pessoal, modalidade em que se encontra com facilidade uma taxa menor do que 6% ao mês

Tomar um empréstimo pessoal, modalidade em que se encontra com facilidade uma taxa menor do que 6% ao mês
Foto: ilustrativa

Qual seria a melhor opção para pagar uma dívida antiga? Mesmo que pareça uma resposta simples, são muitas as alternativas na hora de fazer frente aos passivos, sem importar a dimensão deles, e muitas as pessoas que se encontram nessa situação. De fato, 77,7% das famílias brasileiras estavam endividadas em abril deste ano, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio.

É claro que a primeira opção, e a melhor, seria o pagamento das parcelas com os ingressos mensais habituais. Isso quer dizer que a pessoa, na hora de contratar um empréstimo, considerou se ele era ou não capaz de custeá-lo normalmente, com algum percentual do seu salário, por exemplo, ou daquilo que normalmente costuma gerar no próprio negócio se for o caso.

Para isso é bem importante simular um empréstimo antes de contratá-lo. São muitos os sites e instituições financeiras que oferecem essa modalidade. Desse jeito a pessoa saberá antecipadamente quanto dinheiro terá de dar de volta, em quanto tempo e quantos serão os juros cobrados.

Mas, o que acontece se a pessoa não conta com ingressos periódicos que permitam cobrir as parcelas? Aí a situação fica mais delicada, e cada um precisa conhecer as ferramentas disponíveis dependendo do tipo de dívida.

O mais importante é ficar informado a respeito dos diversos créditos existentes no mercado e quais são as suas condições. Uma das modalidades mais utilizadas e populares no Brasil são os empréstimos pessoais. Trata-se de créditos pelo qual o banco oferece uma soma de dinheiro e a pessoa pode utilizá-la para aquilo que precisar sem ter que justificar o destino do valor emprestado e nem oferecer uma garantia (como acontece no caso dos créditos hipotecários, por exemplo).

Aproveitar juros baixos enquanto for possível

O principal benefício dos créditos pessoais são as taxas de juros oferecidas no mercado. Em várias instituições financeiras é possível achar taxas menores ao 6% mensal. É claro que isso muda entre os diversos bancos e que vai depender do perfil do cliente (níveis de ingressos, se tem emprego ou não, etc.). A modo de exemplo, podemos ver que o crédito pessoal apresenta taxas de 2,29% no Caixa Econômica Federal, de 4,93% no Banco Santander e de 6,42% no Banco Bradesco.

Conseguir juros baixos hoje em dia não está sendo tão fácil como em 2020 por exemplo. É que, com o intuito de colocar um freio à inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) vem aplicando periodicamente incrementos na Taxa Selic, a taxa básica de juros do Brasil.

A Selic funciona, justamente, como uma ferramenta de intervenção na economia. Quando ela desce, os créditos ficam mais baratos e, portanto, há mais dinheiro circulante. Essa técnica é utilizada para aquecer a economia e impulsionar o consumo. Atualmente, no entanto, a intenção é a oposta: com uma inflação crescente, a elevação da taxa básica gera um incremento no custo dos diversos empréstimos, o que faz com que as pessoas tenham menos dinheiro disponível diminuindo o consumo e assim o incremento geral de preços.

 

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