O nome dele é Irley de Jesus Leal. Artista plástico baiano, teixeirense (nascido em Caravelas), hiper-realista, capaz de confundir os olhos alheios com a qualidade da arte que entrega e intriga pela riqueza de detalhes. É muito talentoso em conquistar pessoas com o seu semblante sempre tranquilo e estampado por um sorriso iluminado. Ele é um gigante em sua arte, sua história de superação e a ilibada conduta de gente simples.
Pinta desde muito pequeno quando morava com os avós na zona rural e fazia de pequenas tábuas ou sacos de linho suas telas. As cores das pinceladas organizavam a mente, ao mesmo tempo em que abriam espaço em galerias do Brasil e do exterior. Enquanto crescia, sua técnica era aprimorada. Em grande parte do processo de sua própria construção, foi um autodidata.
Irley participou de exposições em Londres, Japão, México, Espanha, entre outros. Esteve presencialmente, em Hong Kong/China (2010), Seul-Coréia do Sul (2010) em evento promovido pela Unesco, Nova Iorque/EUA (2015). Isso sem contar inúmeras exposições Brasil afora. E, mais recentemente, tem se destacado em edições da Casacor, onde está presente há quatro edições.
Onde quer que cheguem as obras do Irley, a crítica é unânime quanto à qualidade, requinte e bom gosto. Entre suas séries, destacam-se: Mulheres Invisíveis e Natureza. Sendo esta última representada pela obra Aconchego, que está presente na Casacor SP 2021, no espaço assinado pela arquiteta Érica Salguero.
Sobre Aconchego, ele explica que “ nasceu num momento em que estava florescendo em mim uma vivência de novas possibilidades de amar, de aceitação, energizado pelo sol da vida (…) [de] enamoramento da Musa que me liga a tudo”.
Quanto a Musa, ela é a Cris, esposa do Irley e a quem ele atribuiu sua principal realização pessoal. Amigos de muitos anos, descobriram-se apaixonados e então, em 2020 se casaram e esbanjam sintonia e amor. Já entre as principais realizações da vida profissional, o artista lista as exposições na China, Coreia e EUA.
Por Michelle Ribeiro