Teixeira: Policiais civis mantêm atividades diante de paralisação geral da categoria

 

Teixeira: Policiais civis mantêm atividades diante de paralisação geral da categoria
Foto ilustrativa/Arquivo/OSollo

Policiais civis da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), que abrange Teixeira de Freitas e região, ainda mantêm suas atividades nesta segunda-feira, dia 27.

Em contato com a unidade, a redação do jornal OSollo foi informada de que o funcionamento da delegacia permanece normalmente e que é aguardado um posicionamento oficial do delegado-geral.

Pelo estado, a exemplo da 23ª Coorpin/Eunápolis, delegacias aderiram a uma paralisação de 48 horas contra a reforma da Previdência estadual, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 159/2020.

A categoria, composta por investigadores, delegados, peritos e escrivães, elenca uma série de reivindicações, tais como:

  • o policial civil só terá direito a 60% do salário pago quando na ativa;
  • passa a incorporar ao valor da aposentadoria somente 80% do atual salário;
  • percentual previdenciário de 14%;
  • etc.

O estado de greve foi aprovado em assembleia dos policiais civis e policiais penais baianos na última terça-feira, 21.

Em caso de adesão, a 8ª Coorpin/Teixeira de Freitas deve continuar atuando em serviços essenciais.

Acompanhamos a situação.

Confira na íntegra a nota da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado:

A Secretaria de Comunicação informa que o debate em torno da necessidade de mudanças na previdência sempre foi público e permanente, com participação do funcionalismo público. Ressalta, ainda, que o projeto original elaborado pelo Governo do Estado foi modificado e reenviado à Assembleia Legislativa após sugestões feitas por diversas categorias em diálogo com deputados estaduais. O Governo do Estado não pode atender às reivindicações dos policiais civis e penais porque são inconstitucionais. 
 
Todos os estados brasileiros foram obrigados pelo Governo Federal, por meio da Portaria nº 1.348/2019, a fazer ajustes nas previdências estaduais. Se não fizer a reforma, a Bahia pode perder o Certificado de Regularidade Previdenciária da União e ficar inadimplente. Automaticamente, obras poderão ser paralisadas ou nem mesmo terão início. Áreas fundamentais como saúde, infraestrutura, educação e segurança ficarão comprometidas.

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